Educação a Distância no Brasil e no Mundo - Desafio de Aprendizagem

Educação a Distância no Brasil e no Mundo - Desafio de Aprendizagem

Educação a Distância é o processo de ensino-aprendizagem, mediado por tecnologias, no qual professores e estudantes estão separados espacial e/ou temporalmente (MORAN, 2006).

Com a grande necessidade de estarem cada vez mais preparados para as grandes transformações que ocorrem no mundo, profissionais observaram nos cursos a distância uma forma de se atualizarem em suas  áreas de atuação sem terem de abrir mão de outros compromissos.

Alguns acreditavam que esta “distância” formava pessoas com qualificações inferiores aos alunos de cursos presencias, porém alguns autores defendem a idéia que os alunos EaD são mais independentes, proativos que alunos presenciais.

Pesquisas também confirmam que alguns alunos que estudam a “distância” e prestaram o ENADE tiveram um resultado melhor que os alunos de cursos presenciais.

Destacamos também que o aluno EaD tem um perfil diferenciado, sendo um publico mais maduro, independente, criativo e tem mente aberta para formas diferentes de aprendizados.

Tendo o apoio das tecnologias disponíveis atualmente, é possível cada vez mais termos educação de alto nível sem a necessidade de professor e alunos estarem em uma sala de aula em atividades síncronas.

“A interação em EaD move-se para além das consultas individuais com o professor (pedagogia behaviorista- cognitivista) e das interações em grupos e limites do AVAs (pedagogia construtivas). A presença cognitiva é enriquecida pelas interações periféricas e emergentes nas redes, em que ex alunos, profissionais e outros professores são capazes de observar, comentar e contribuir com o aprendizado conectivista. ”[i]

Podemos também citar que todo este processo de EaD teve início em meados do século XIX, através dos cursos por correspondências, EaD em sua primeira geração, depois a segunda geração através televisão, rádios, fitas de áudio e vídeo e telefone. O que merece todo destaque na segunda geração são as universidades abertas influenciadas pelo modelo britânico.

Agora se tratando de terceira geração caracterizam-se pelo uso de tecnologias de multimídia, redes de computadores tudo possível após o desenvolvimento internet. Vários autores já defendem uma nova revolução no sistema EaD a inclusão das redes sociais, ferramentas 2.0, mundo virtual e outras ferramentas.

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[1] MATTAR, João. Educação A Distância no Brasil e no Mundo. Departamento de Extensão e Pós Graduação. Anhanguera Educacional, 2011.

Comparando o desenvolvimento da EaD no Brasil, percebemos claramente que estamos iniciando na modalidade Educação a Distância em comparação a experiência internacional, porém o Brasil segue o mesma característica internacional, iniciando as atividades com cursos por correspondências. Legalmente podemos dizer que EaD iniciou no Brasil no dia 20 de dezembro de 1996, com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei. Nº. 9.394 de 96).

Outro seguimento dentro da EaD em larga expansão são as universidades corporativas, com inúmeras vantagens para as empresas, principalmente baixo custo, em alguns casos não tem a necessidade de locomoção dos funcionários e um padrão nas informações para todas os funcionários. E também um forte instrumento de treinamento utilizado inclusive pelo governo brasileiro.

Ao término da atividade podemos concluir a eficácia da modalidade da educação à distância, da oportunidade que abre para pessoas que sem está modalidade jamais teriam acesso a educação e educação com qualidade.

Podemos afirmar então que Educação a Distância é a democratização do saber.

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A EAD COMO MODALIDADE EDUCACIONAL

Segundo Preti (1996), o crescente número de pessoas que não tem acesso a uma formação, devido às desigualdades sociais existentes principalmente em países da América Latina, contrasta com a evolução tecnológica e com as exigências cada vez mais freqüentes pela formação e qualificação profissional para o mundo do trabalho. Se por um lado, existe a defasagem

no que se refere à formação, os avanços tecnológicos da informação e da comunicação provocam divergências entre as capacidades exigidas para atender a demanda do mundo do trabalho com os conhecimentos que a maioria dos trabalhadores dispõe. Disso decorre a emergência quanto ao

acesso à formação e à atualização de conhecimentos, mediante uma educação e uma formação contínua e permanente de jovens e adultos.

São múltiplas as possibilidades de se fazer EaD, e as vantagens são inequívocas. Como enfatiza a UNESCO, a educação a distância pode ser um mecanismo de extrema valia no oferecimento de oportunidade de acesso a uma formação acadêmica e profissional de qualidade para a vida e de modo permanente, ou seja, por toda a vida (NISKIER, 1999).

Como prática educativa, a Educação a Distância (EaD) se constitui em alternativa eficiente às amplas e diversificadas necessidades de qualificação de pessoas adultas. Assim, contando com o apoio dos avanços das tecnologias da informação e comunicação, é capaz de minimizar essa

discrepância atendendo as demandas atuais de formação e de qualificação (PRETI, 1996).

O desafio para a adoção e o despertar de que a EaD é um recurso valioso de promoção da cidadania por meio do acesso e equidade de educação, requer que as instituições de ensino re-orientem ou re-configurem suas propostas pedagógicas, de modo a oferecer um cenário favorável aos que irão interessar-se pela modalidade. Requer ainda que os projetos sejam orientados e organizados de modo a acompanhar o mundo em transformação, utilizando os mecanismos oferecidos pelo desenvolvimento científico e tecnológico da informática e da comunicação.

O desenvolvimento de metodologias de ensino mais ativas, centradas no estudante, as quais estimulam e promovem sua autonomia, são imprescindíveis para a efetividade e sucesso de experiências em EaD que tenham a intencionalidade de superar modelos tradicionais e instrucionais (BELONI, 2003).